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Tumores de pele

Foto do escritor: Caio FontesCaio Fontes

Tumores de pele englobam lesões benignas e malignas que se originam de diferentes tipos de células cutâneas. O diagnóstico precoce e a remoção cirúrgica são fundamentais, especialmente nos tumores malignos, para evitar complicações graves.


Lipoma (tumor benigno de tecido adiposo):

• Fatores de risco: Predisposição genética, trauma local e obesidade.

• Características: Lesão subcutânea macia, móvel, indolor, geralmente menor que 5 cm. Não costuma causar sintomas, mas pode crescer ou comprimir estruturas adjacentes.

• Tratamento cirúrgico: Indicado em casos de crescimento significativo, dor ou compressão de nervos/órgãos. A remoção é simples e definitiva, feita por excisão direta.


Tumores benignos da pele (ex.: nevos, queratoses seborréicas):

• Fatores de risco: Exposição solar acumulada, predisposição genética e idade avançada.

• Características: Lesões de crescimento lento, sem invasão dos tecidos adjacentes. Os nevos são escuros e bem delimitados, enquanto as queratoses seborréicas são placas amarronzadas ou amareladas, de superfície verrucosa.

• Tratamento cirúrgico: Indicado para diagnóstico diferencial (biópsia) ou por razões estéticas. A excisão simples ou técnicas minimamente invasivas, como curetagem, são utilizadas.


Tumores malignos da pele (ex.: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma):

• Fatores de risco: Exposição solar crônica ou intermitente, pele clara, histórico familiar, queimaduras solares, imunossupressão e idade avançada.

• Características:

• Carcinoma basocelular (CBC): Lesão de crescimento lento, com bordas peroladas e vasos visíveis (telangiectasias). Raramente metastatiza.

• Carcinoma espinocelular (CEC): Lesão avermelhada ou ulcerada, com potencial invasivo maior que o CBC.

• Melanoma: Lesão pigmentada com bordas irregulares, assimetria, coloração variável e crescimento rápido. Tem alta capacidade de metastatizar.

• Tratamento cirúrgico: A excisão com margem de segurança é padrão. Para melanomas, margens maiores podem ser necessárias, além da avaliação do linfonodo sentinela.


A remoção cirúrgica, principalmente no caso dos tumores malignos, é crucial para prevenir recidivas e disseminação, e deve ser realizada por um médico experiente.

 
 
 

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