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Hérnia umbilical

Foto do escritor: Caio FontesCaio Fontes

A hérnia umbilical ocorre quando há um defeito na parede abdominal na região do umbigo, permitindo a protrusão de tecido abdominal, como gordura ou alça intestinal. É uma condição comum em adultos e crianças, e pode variar de assintomática a causar sintomas graves.


Indicações de cirurgia:

• Hérnias sintomáticas: Dor, desconforto ou aumento de volume na região umbilical.

• Hérnias com risco de complicação: Aumento progressivo do tamanho ou sinais de encarceramento.

• Complicações agudas: Encarceramento (conteúdo herniário preso) ou estrangulamento (comprometimento do fluxo sanguíneo).

• Estética: Em casos de hérnias volumosas ou em pacientes insatisfeitos com a aparência.


Causas:

• Fraqueza congênita na parede abdominal.

• Aumento da pressão intra-abdominal, como ocorre em:

• Obesidade.

• Gravidez.

• Esforço físico excessivo.

• Doenças pulmonares crônicas (tosse crônica).


Fatores de risco:

• Idade avançada.

• Obesidade.

• Histórico de cirurgias abdominais.

• Doenças que aumentam a pressão intra-abdominal.

• Gravidez múltipla ou frequente.

• Histórico familiar de hérnias.


Riscos de atrasar a cirurgia:


Adiar o tratamento cirúrgico pode levar a complicações graves, como:

• Encarceramento: O conteúdo herniário fica preso, causando dor intensa e risco de obstrução intestinal.

• Estrangulamento: O fluxo sanguíneo para o tecido herniado é interrompido, resultando em necrose, peritonite e risco de óbito.

• Aumento progressivo da hérnia: Tornando a cirurgia mais complexa e de recuperação mais difícil.



A cirurgia eletiva é geralmente segura e eficaz, especialmente quando realizada antes do surgimento de complicações. A abordagem pode ser aberta ou por videolaparoscopia, dependendo das características da hérnia e do paciente.

 
 
 

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