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Cirurgia da Vesícula Biliar (Colecistectomia)

Foto do escritor: Caio FontesCaio Fontes

A colecistectomia por vídeo é a remoção da vesícula biliar realizada por videolaparoscopia, utilizando pequenas incisões para inserir uma câmera e instrumentos cirúrgicos. Essa abordagem é o padrão-ouro no tratamento de doenças da vesícula biliar, devido à sua eficácia e recuperação acelerada.


Vantagens da cirurgia por vídeo:

• Menor trauma cirúrgico.

• Recuperação mais rápida e retorno precoce às atividades diárias.

• Menor risco de infecção e complicações pós-operatórias.

• Cicatrizes menores e melhor resultado estético.


Principais indicações:

• Colelitíase sintomática: Presença de cálculos na vesícula causando sintomas como dor em cólica (geralmente no quadrante superior direito ou epigástrio).

• Colecistite aguda: Inflamação da vesícula causada pela obstrução do ducto cístico.

• Coledocolitíase: Presença de cálculos na via biliar principal, frequentemente associada à icterícia.

• Pólipos na vesícula: Geralmente maiores que 1 cm ou associados a sintomas e fatores de risco para câncer.


Fatores de risco para pedra na vesícula:

• Idade: Maior prevalência após os 40 anos.

• Sexo feminino: Influência hormonal (estrogênio).

• Obesidade e rápida perda de peso.

• Histórico familiar de colelitíase.

• Gravidez: Alterações hormonais e estase biliar.

• Doenças metabólicas: Diabetes e hipertrigliceridemia.

• Uso de medicamentos hormonais: Como anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal.


Cuidados no pós-operatório:

1. Repouso relativo nos primeiros dias.

2. Evitar esforço físico intenso por cerca de 2 a 4 semanas.

3. Manter uma dieta leve inicialmente, ajustada conforme tolerância.

4. Monitorar sinais de infecção (febre, vermelhidão ou dor excessiva nas incisões).

5. Acompanhamento médico para avaliação da recuperação.


Riscos de não realizar a cirurgia de forma eletiva:


Adiar a cirurgia quando indicada pode levar a complicações graves, como:

• Colecistite aguda: Inflamação grave com risco de perfuração e peritonite.

• Coledocolitíase e colangite: Infecção na via biliar principal, potencialmente fatal.

• Pancreatite biliar: Pode evoluir para quadros graves de necrose pancreática.

• Síndrome de Mirizzi: Compressão do ducto biliar comum por cálculos impactados.


A realização da colecistectomia de forma eletiva, antes do surgimento de complicações, garante menor risco cirúrgico e melhor recuperação.

 
 
 

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